Energia solar no agronegócio gera economia com produtividade
A energia solar é mais uma das soluções tecnológicas utilizadas pelo agronegócio, setor que está em constante evolução para melhoria da produtividade com economia. Dos pequenos aos grandes produtores rurais, a queixa comum diz respeito às exorbitantes contas de luz provenientes da rede elétrica.
Espalhadas pelo país, fazendas de diferentes culturas – como ovinos, aves e laticínios – demandam processos de produção que geram altos gastos. Pensando em reduzir custos operacionais com estímulo ao crescimento e à autonomia, a energia solar no agronegócio tem tido cada vez mais procura e adesão por agricultores que estão se tornando protagonistas da transição energética.
A geração de energia limpa e sustentável por meio dos raios solares é um assunto cada vez mais debatido no mundo todo. No Brasil, onde sua oferta é abundante devido ao clima, está sendo bem explorada e não para de crescer (veja os números mais adiante).
Essa substituição na matriz energética já evitou a emissão de pelo menos 20 milhões de toneladas de CO2. Mais do que reduzir os gases que provocam o efeito estufa, a prática, bem vista pelo mercado financeiro e por consumidores, impacta diretamente na redução de preços dos alimentos.
Na prática, como funciona a energia solar no agronegócio?
Para que a energia solar no agronegócio aconteça é necessário investir em painéis fotovoltaicos (on grid e off grid), comumente instalados em telhados, mas com a possibilidade de estruturas para o solo. São eles os responsáveis por fazer a captação solar que servirá de fonte para abastecer, por exemplo, equipamentos agrícolas e máquinas, além de realizar o bombeamento de água para irrigar plantações.
O sistema também é utilizado em dependências de rebanhos, áreas comuns de casas, ventilação em aviários e currais, ordenha e resfriamento de leite, cercas elétricas para proteção de rebanhos, secagem e armazenamento de grãos, monitoramento e gestão, entre outros.
Nesse sentido, há uma fazenda no Piauí que é vista como modelo de sustentabilidade no agronegócio. Por lá, a produção de milho e outras culturas divide espaço com diversos painéis solares. São 900 módulos que geram 315 kWp (Quilowatt-pico) e, segundo especialistas, o retorno do investimento leva em torno de três anos, mas o impacto é imediato.
Panorama brasileiro da energia solar no agro
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), projetos de energia solar instalados em propriedades rurais correspondem a cerca de 15% do total em funcionamento no Brasil. Em 2020, o segmento cresceu 170% e movimentou mais de R$ 10 bilhões.
De acordo com o Boletim Mensal de Energia publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), a previsão é que até 2030 a energia solar corresponda a 17% da matriz energética brasileira.
No agronegócio, essa é uma tendência crescente. Desde 2012, os produtores rurais já investiram cerca de R$ 3,4 bilhões em energia solar, gerando mais de 21 mil empregos (dados da ABSOLAR).
Você investe em sustentabilidade, nós garantimos a proteção. Vamos juntos buscar alternativas para ambos?