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Por que há 19 milhões de trabalhadores no agronegócio brasileiro atualmente?

Por que há 19 milhões de trabalhadores no agronegócio brasileiro atualmente?

Por que há 19 milhões de trabalhadores no agronegócio brasileiro atualmente?

Alta se refere ao segundo trimestre de 2022, no qual o crescimento da força de trabalho do setor superou o do ano passado em 0,9%

O número de trabalhadores atuando no agronegócio brasileiro cresceu vertiginosamente em 2022, chegando a 19 milhões no segundo trimestre. Algo parecido só em 2015, quando o setor obteve praticamente a mesma marca: 19,08 milhões. De lá para cá, muita coisa aconteceu, inclusive, uma pandemia de ordem mundial que resultou na baixa de muitos postos de trabalho. No entanto, a recuperação é nítida visto que o volume de ocupações já supera o período pré-covid-19. 

Segundo pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a partir de informações dos microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), o aumento foi de 0,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Isto é, foram contratadas direta ou indiretamente mais 170,8 mil pessoas. Desse total, foram contabilizados não apenas os empregados com carteira assinada como também os produtores rurais que atuam por conta própria e ingressaram no ramo. Se considerarmos os terceirizados “além da porteira”, ou seja, prestadores de serviços, a porcentagem é ainda maior.  Mas, ao que esse crescimento está atrelado? É o que veremos a seguir.

 

Fatores que levaram ao aumento de trabalhadores no agronegócio

De acordo com os pesquisadores do Cepea, a alta se deve principalmente ao desempenho observado nos campos da agroindústria e de agrosserviços. Na agroindústria, o contingente ocupado atualmente é de 4,06 milhões, o maior desde 2015 quando foram registrados 4,2 milhões de trabalhadores. Já no caso dos agrosserviços, o número de pessoas na ativa somou 6,34 milhões no terceiro trimestre. Assim sendo, um recorde considerando-se a série histórica acompanhada pela instituição, iniciada em 2012.

Em se tratando de Brasil, 99,27 milhões de indivíduos estavam ocupados no terceiro trimestre de 2022, acima das 92,97 milhões no mesmo período do ano passado. Diante disso, a participação do agronegócio no mercado de trabalho nacional foi de 20,33% de julho a setembro de 2022, um pouco abaixo da observada no terceiro trimestre de 2021, quando esteve em 20,55%.

 

Agronegócio é força motriz da economia brasileira

Considerado um esteio da nossa economia, o agronegócio tem apresentado bons índices em diversas frentes, sendo a de mão de obra ou empregadores apenas uma delas. Investimentos em bioinsumos, energia solar e demais novas tecnologias estão exigindo aumento da força de trabalho, bem como capacitação profissional e descoberta de novos talentos. Em virtude de todo esse movimento, que inclui ainda a agricultura regenerativa e suas vertentes, a tendência é que se avance ainda mais. 

Assim como em outros ramos, o agronegócio sente e reage diante das oscilações. No entanto, até mesmo os reflexos da crise sanitária parecem ter sido deixados para trás. Sem dúvidas, o cenário positivo denota a importância da atividade, visto que a sociedade consome grande parte dos produtos provenientes do agro para sobreviver, tais como alimentos, vestuário, remédios, produtos de higiene, entre outros.

 

Potencializar para crescer tem se mostrado uma estratégia eficaz. O case do agronegócio comprova a premissa. Com isso, quem faz parte da cadeia produtiva tem motivos de sobra para comemorar. Qual o seu nível de relação com o setor e como tudo isso lhe afeta? Queremos saber para oferecer os melhores conteúdos e soluções para proteger seus atuais e futuros negócios!