Entenda como os produtos para proteção da atividade agropecuária auxiliam na gestão de riscos e minimizam perdas
Quer proteger suas atividades e bens, mas ainda tem dúvidas sobre por qual razão contratar um seguro rural e quais as modalidades para isso? Hoje, vamos falar sobre a importância de investir em um dos mais relevantes mecanismos de proteção para atuar de forma segura no agronegócio brasileiro.
Vale lembrar que ao longo dos últimos anos, o agro tem sido o único setor da economia a manter crescimento. Contudo, apesar dos resultados positivos e safras recordes, diversos eventos climáticos de abrangência regional têm causado prejuízos significativos nas lavouras e, por consequência, na produtividade.
Inclusive, você sabia que uma das modalidades do seguro rural é justamente focada na minimização de perdas decorrentes de eventos meteorológicos? Estamos falando do Seguro Paramétrico Agroclimático, uma solução inédita de gestão e transferência de risco altamente customizável para refletir o real perfil de cada cliente.
Entenda melhor o que o seguro rural e a modalidade paramétrica podem fazer por você e seus negócios a seguir.
Seguro rural elevou nível de proteção do agronegócio
De fato, atuar na agropecuária é sinônimo de lidar constantemente com certas peculiaridades que a tornam muito mais arriscada quando comparada a outras atividades empresariais. Além dos aspectos biológicos que a permeiam e a alta volatilidade dos preços, trata-se de uma indústria a céu aberto que depende das condições climáticas para acontecer.
Pensando nisso, em todas as incertezas que rondam os negócios e merecem atenção, é que foi criado o seguro rural. Até então, a ausência de um produto de seguro eficiente, capaz de realizar um gerenciamento eficaz focado em mitigar perdas, chegava a levar produtores à falência. Isso acontecia visto que muitos deixavam de honrar seus compromissos financeiros e eram obrigados a recorrer à ajuda governamental para renegociar dívidas.
Ainda que representasse um alívio à situação, o socorro público gerava um ciclo vicioso que resolvia o problema apenas temporariamente. Sem contar o elevado custo, tanto para o governo como para a sociedade. Em outras palavras, alternativa que apenas prorrogava a crise. Contudo, a realidade vem mudando graças aos subsídios, tanto federais como estaduais, importantes alavancas para o crescimento do seguro rural.
Nesse sentido, o seguro rural é responsável por transferir as consequências da ocorrência de um determinado risco do segurado para a seguradora. Ou seja, o principal benefício ao contratá-lo inclui a segurança para continuar investindo na produção e se manter competitivo, mesmo sob condições de perda patrimonial ou frustração de safra. Isso tem feito o produtor deixar de enxergar o seguro como uma despesa e sim como um investimento na proteção e no planejamento do seu cultivo.
Expansão para mais regiões do Brasil
Atualmente, o setor de seguros precisa lidar com o desafio de ampliar a contratação em mais regiões para equilibrar o mercado e reduzir indenizações.
De acordo com Joaquim Neto, presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), por meio de dados da Superintendência Nacional de Seguros Privados (Susep), Paraná e Rio Grande do Sul foram os responsáveis por 45,9% (R$ 6,325 bilhões) do total do seguro agrícola contratado no território nacional em 2022. Somando Mato Grosso e São Paulo, a participação sobe para 70,5%.
Para Neto, é necessário que a adesão em outros estados aumente para que haja mais equilíbrio e, consequentemente, redução da sinistralidade. Segundo ele, esse movimento já está acontecendo, mas em ritmo abaixo do desejável. Ademais, é preocupante que regiões menos ricas e com mais dificuldade na produção e venda de produtos sejam as mais desprotegidas.
Clima instável requer proteção personalizada
Ausente desde 2019, o El Niño está novamente entre nós. O fenômeno, que aquece os oceanos e altera as temperaturas em várias regiões, é um dos obstáculos enfrentados pelos produtores rurais. Desta vez, a aposta dos meteorologistas é de que ele aumente o volume pluviométrico no Sul e provoque o contrário no Norte, onde é esperado tempo seco.
Certamente, um cenário que exige cautela, porém também gera oportunidades. Sobretudo ao mercado segurador. Já imaginou ficar no prejuízo e até correr o risco de encerrar as atividades por não ter nenhum respaldo frente a intempéries da natureza?
Sem dúvidas, não há como controlar o clima e seus impactos na cadeia produtiva. Mas a boa notícia é que seguradoras como a Sombrero estão atentas e preparadas para atender as demandas geradas, favorecendo uma atuação no campo muito mais estratégica e planejada.
Por que contratar um seguro paramétrico agroclimático?
Diferentemente das modalidades de seguro rural tradicionais, a cobertura do Seguro Paramétrico Agroclimático se baseia em índices regionais para gerar contratos ágeis e assertivos. Com ele, a gestão das propriedades se torna mais estável e com menos alterações bruscas no fluxo financeiro.
Diferentemente do seguro rural que é conhecido, no qual a indenização se dá em função das coberturas existentes e das perdas ocorridas, o paramétrico se baseia em índices climáticos. Assim, no ato da elaboração da apólice, são considerados parâmetros agrometeorológicos – baseados em Ciência de Dados – e as necessidades pluviométricas da cultura a ser assegurada, como cereais e cana-de-açúcar, por exemplo.
Para chegar aos números, os cálculos costumam ser feitos por órgãos oficiais, como Embrapa, IPEA e IBGE, levando em consideração características do solo que abrangem décadas, bem como imagens de satélite. Com isso, caso as chuvas não atinjam os milímetros pré-determinados e acertados entre produtor e seguradora em função das características locais, será considerado que houve sinistro. E, com isso, caberá indenização.
Só para ilustrar, imagine que de um ano para outro, em determinado estado do país, o padrão de umidade ou estiagem tenha se alterado drasticamente. Com os valores habituais presentes em contrato, o beneficiário terá direito ao ressarcimento em detrimento do potencial dano à produção. Seja como for, o risco inicia-se dentro do prazo de vigência do respectivo certificado de seguro e normalmente se prolonga durante o período da cultura em questão, da germinação à colheita.
Agrymetric é solução inédita
Ainda que o agronegócio seja um ramo vulnerável e suscetível a perdas, apenas 20% das áreas cultivadas no país são seguradas. Diante disso, a Sombrero Seguros, uma das maiores seguradoras agrícolas do Brasil, ao lado da Agrymet, empresa de tecnologia especializada em agrometeorologia, criou o Agrymetric. Trata-se de um seguro paramétrico altamente customizável e com alta aderência à realidade do produtor.
A metodologia permite que sejam definidos os gatilhos climáticos e a produtividade indenizável, com possibilidade de escolha de condições específicas para cada cliente. Caso as condições de déficit hídrico levem a perdas em que o risco está coberto, haverá indenização. Além disso, o resultado será a melhor precificação do seguro e mais transparência e efetividade desde a transferência do risco à regulação de sinistros.
À princípio, produtores rurais de grande porte, em especial do segmento sucroalcooleiro, podem usufruir das vantagens e inovações disponibilizadas pelo Agrymetric. Aliás, os produtores de cana podem utilizar o produto em ciclos de plantio de leguminosas que antecedem a renovação dos canaviais.
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